sexta-feira, 21 de maio de 2010

Futebol de Campo

Introdução



O futebol é um dos esportes mais populares no mundo. Praticado em centenas de países, este esporte desperta tanto interesse em função de sua forma de disputa atraente.



Origem do futebol



Embora não se tenha muita certeza sobre os primórdios do futebol, historiadores descobriram vestígios dos jogos de bola em várias culturas antigas. Estes jogos de bola ainda não eram o futebol, pois não havia a definição de regras como há hoje, porém demonstram o interesse do homem por este tipo de esporte desde os tempos antigos.



O futebol tornou-se tão popular graças a seu jeito simples de jogar. Basta uma bola, equipes de jogadores e as traves, para que, em qualquer espaço, crianças e adultos possam se divertir com o futebol. Na rua, na escola, no clube, no campinho do bairro ou até mesmo no quintal de casa, desde cedo jovens de vários cantos do mundo começam a praticar o futebol.



O inglês Charles Miller : pai do futebol no Brasil



Origens do futebol na China Antiga

Na China Antiga, por volta de 3000 a.C, os militares chineses praticavam um jogo que na verdade era um treino militar. Após as guerras, formavam equipes para chutar a cabeça dos soldados inimigos. Com o tempo, as cabeças dos inimigos foram sendo substituídas por bolas de couro revestidas com cabelo. Formavam-se duas equipes com oito jogadores e o objetivo era passar a bola de pé em pé sem deixar cair no chão, levando-a para dentro de duas estacas fincadas no campo. Estas estacas eram ligadas por um fio de cera.



Origens do futebol no Japão Antigo

No Japão Antigo, foi criado um esporte muito parecido com o futebol atual, porém se chamava Kemari. Praticado por integrantes da corte do imperador japonês, o kemari acontecia num campo de aproximadamente 200 metros quadrados. A bola era feita de fibras de bambu e entre as regras, o contato físico era proibido entre os 16 jogadores (8 para cada equipe). Historiadores do futebol encontraram relatos que confirmam o acontecimento de jogos entre equipes chinesas e japonesas na antiguidade.







Origens do futebol na Grécia e Roma





Os gregos criaram um jogo por volta do século I a.C que se chamava Episkiros. Neste jogo, soldados gregos dividiam-se em duas equipes de nove jogadores cada e jogavam num terreno de formato retangular. Na cidade grega de Esparta, os jogadores, também militares, usavam uma bola feita de bexiga de boi cheia de areia ou terra. O campo onde se realizavam as partidas, em Esparta, eram bem grandes, pois as equipes eram formadas por quinze jogadores.Quando os romanos dominaram a Grécia, entraram em contato com a cultura grega e acabaram assimilando o Episkiros, porém o jogo tomou uma conotação muito mais violenta.




O futebol na Idade Média


Há relatos de um esporte muito parecido com o futebol, embora usava-se muito a violência. O Soule ou Harpastum era praticado na Idade Média por militares que dividiam-se em duas equipes : atacantes e defensores. Era permitido usar socos, pontapés, rasteiras e outros golpes violentos. Há relatos que mostram a morte de alguns jogadores durante a partida. Cada equipe era formada por 27 jogadores, onde grupos tinham funções diferentes no time: corredores, dianteiros, sacadores e guarda-redes.



Na Itália Medieval apareceu um jogo denominado gioco del calcio. Era praticado em praças e os 27 jogadores de cada equipe deveriam levar a bola até os dois postes que ficavam nos dois cantos extremos da praça. A violência era muito comum, pois os participantes levavam para campo seus problemas causados, principalmente por questões sociais típicas da época medieval.

O barulho, a desorganização e a violência eram tão grandes que o rei Eduardo II teve que decretar uma lei proibindo a prática do jogo, condenando a prisão os praticantes. Porém, o jogo não terminou, pois integrantes da nobreza criaram um nova versão dele com regras que não permitiam a violência. Nesta nova versão, cerca de doze juízes deveriam fazer cumprir as regras do jogo.



O futebol chega à Inglaterra

Pesquisadores concluíram que o gioco de calcio saiu da Itália e chegou a Inglaterra por volta do século XVII. Na Inglaterra, o jogo ganhou regras diferentes e foi organizado e sistematizado. O campo deveria medir 120 por 180 metros e nas duas pontas seriam instalados dois arcos retangulares chamados de gol. A bola era de couro e enchida com ar. Com regras claras e objetivas, o futebol começou a ser praticado por estudantes e filhos da nobreza inglesa. Aos poucos foi se popularizando. No ano de 1848, numa conferência em Cambridge, estabeleceu-se um único código de regras para o futebol. No ano de 1871 foi criada a figura do guarda-redes (goleiro) que seria o único que poderia colocar as mãos na bola e deveria ficar próximo ao gol para evitar a entrada da bola. Em 1875, foi estabelecida a regra do tempo de 90 minutos e em 1891 foi estabelecido o pênalti, para punir a falta dentro da área. Somente em 1907 foi estabelecida a regra do impedimento.



O profissionalismo no futebol foi iniciado somente em 1885 e no ano seguinte seria criada, na Inglaterra, a International Board, entidade cujo objetivo principal era estabelecer e mudar as regras do futebol quando necessário.

No ano de 1897, uma equipe de futebol inglesa chamada Corinthians fez uma excursão fora da Europa, contribuindo para difundir o futebol em diversas partes do mundo.

Em 1888, foi fundada a Football League com o objetivo de organizar torneios e campeonatos internacionais.



No ano de 1904, foi criada a FIFA ( Federação Internacional de Futebol Association ) que organiza até hoje o futebol em todo mundo. É a FIFA que organiza os grandes campeonatos de seleções ( Copa do Mundo ) de quatro em quatro anos. Em 2006, aconteceu a Copa do Mundo da Alemanha, que teve a Itália como campeã e a França como vice.A FIFA também organiza campeonatos de clubes como, por exemplo, a Copa Libertadores da América, Copa da UEFA, Liga dos Campeões da Europa, Copa Sul-Americana, entre outros.



Bola de futebol : final do século XIX



História do Futebol no Brasil

Nascido no bairro paulistano do Brás, Charles Miller viajou para Inglaterra aos nove anos de idade para estudar. Lá tomou contato com o futebol e, ao retornar ao Brasil em 1894, trouxe na bagagem a primeira bola de futebol e um conjunto de regras. Podemos considerar Charles Miller como sendo o precursor do futebol no Brasil.

O primeiro jogo de futebol no Brasil foi realizados em 15 de abril de 1895 entre funcionários de empresas inglesas que atuavam em São Paulo. Os funcionários também eram de origem inglesa. Este jogo foi entre FUNCIONÁRIOS DA COMPANHIA DE GÁS X CIA. FERROVIARIA SÃO PAULO RAILWAY.

O primeiro time a se formar no Brasil foi o SÃO PAULO ATHLETIC, fundado em 13 de maio de 1888.

No início, o futebol era praticado apenas por pessoas da elite, sendo vedada a participação de negros em times de futebol.

Em 1950, a Copa do Mundo foi realizada no Brasil, sendo que a seleção brasileira perdeu o título, em pleno Maracanã, para a seleção Uruguaia (Uruguai 2 x Brasil 1). Em 2014, a Copa do Mundo de Futebol será realizada novamente no Brasil.



Você sabia?


- Comemora-se em 19 de julho o Dia do Futebol.

quinta-feira, 20 de maio de 2010

Fundamentos do futebol


TÉCNICA: Forma biomecânica ideal de se executar um movimento


FUNDAMENTOS ESPORTIVOS: São os gestos técnicos de um determinado esporte que em conjunto, permitem á sua prática.





ENSINO DE APRENDIZAGEM



Grupo Iniciante



1- RECEPÇÃO



2- PASSE



3- CONDUÇÃO



1- Montar as aulas ou treinos da maneira mais simples para a mais complexa

2 - Execução + Repetição + Correção

3 - Bilateralidade

4 - Visão Periférica

5 - Movimento



TRAJETÓRIA DA BOLA: Em relação ao solo



Rasteira Meia - Altura

PARARELA PARABÓLICA

Meia-Altura Alta


RECEPÇÃO - Interceptar a bola, amortecê-la e mantê-la sob o seu domínio (raio de ação).




TRAJETÓRIA EXECUÇÃO


1- RASTEIRA: PÉ Interna

Externa

Dorso

Planta

Ponta

Calcanhar



2- MEIA-ALTURA: PÉ Dorso

Interna

Lateral





COXA Frontal

Interna



ABDÔMEN





3- ALTAS TÓRAX (PEITO)



CABEÇA (FRONTAL)







PROCESSO PEDAGÓGICO DA RECEPÇÃO DE BOLA:



a)Ensinar que se deve relaxar a parte do corpo que fará o contato com a bola



b)Ensinar que se deve manter a bola perto de si, para dar seqüência ao jogo, seja passando, chutando, driblando e conduzindo.



c)Ensinar que se deve adequar o corpo à trajetória da bola, isto é, não é adequado receber com peito uma bola que vem á meia-altura, nem recepcionar com a coxa uma bola que vem alta.



d) Levar a criança a dominar com todas as partes do corpo possíveis.



e) Diversificar os pesos e tamanhos de bolas, de acordo com a possibilidade da criança.





PASSE: Ação e/ou Intenção de enviar a bola para um companheiro.



QUANTO A SUA TRAJETÓRIA:



Rasteiro Meia- Altura

PARALELO PARABÓLICO

Meia-Altura Alto



QUANTO Á POSIÇÃO EM RELAÇÃO ÀS LINHAS LATERAIS:



PARALELO





LATERAL (PERPENDICULAR)



DIAGONAL



QUANTO A DISTÂNCIA:





CURTO ( < 4m )



FUTSAL MÉDIO ( 4 à 10m )



LONGO ( > 10m )





CURTO ( < 10m )



FUTEBOL DE CAMPO: MÉDIO ( 10 à 20m )



LONGO ( > 20m )



QUANTO À EXECUÇÃO OS ELEMENTOS DO PASSE:





1- INTERNA

2- DORSO

3- PLANTAR

4- PONTA OU BICO

5- CALCANHAR

6- LATERAL



MÃO



1- GOLEIRO

2- ALA FUTSAL ( LATERAL FUTEBOL DE CAMPO)



CABEÇA

TORÁX

COXA

OMBRO





PROCESSO PEDAGÓGICO DO PASSE:





a) Orientar a criança a olhar para quem ou onde se quer passar.



b) Imprimir a bola uma força adequada.



c) Se o objetivo for ensinar o passe com a parte interna do pé ou o passe parabólico, orientar, quando a atividade for com a bola parada, a direcionar a ponta do pé de apoio para onde se passará. Com a bola em movimento, isto não é possível.



d) Passar para companheiros diferentes.



e)Utilizar diferentes faces do pé e do corpo.



f) Variação das distâncias



g) Passar a bola dando trajetórias distintas



h) Introduzir o conceito que o passe permite que todos participem do jogo



i) Introduzir o conceito de que o passe é mais rápido que a condução de bola



j) Introduzir o conceito de que a equipe que passa bem a bola obterá êxito.





CONDUÇÃO: Ação dê deslocar-se mantendo a posse da bola



PROTEÇÃO: Ação de evitar que o adversário se apodere da bola estando esta sob seu domínio.



OBS: Regra básica – A bola deve estar sempre próxima ao condutor, com o mesmo fazendo a proteção.


QUANTO Á EXECUÇÃO DA CONDUÇÃO DE BOLA:






1- DORSO

2- INTERNA

3- PLANTAR





PROCESSO PEDAGÓGICO DA CONDUÇÃO DE BOLA:





a)Ensinar que a bola é mais empurrada do que batida, isto é, toca-se levemente a bola e várias vezes





b) Ensinar que se deve manter a bola próxima ao corpo, a fim que o adversário não a recupere





c) Ensinar que a bola fica a frente de quem a conduz





d)Ensinar que se deve visualizar o espaço a frente, portanto deve-se levantar a cabeça na condução da bola.





e) Utilizar bolas maiores ou mais pesadas ou que não saltem. A bola de futsal é adequada. Introduzir progressivamente outras bolas que exijam mais do aluno.



f) Levar a criança a conduzir a bola com diferentes faces do pé, de diferentes formas e em diferentes trajetórias.





Fundamentos Drible, Finta e Desarme



Conceitos:



 Drible: Ação individual exercida com a posse de bola, visando ludibriar um oponente, tentando ultrapassá-lo. FERREIRA, Ricardo Lucena. Futsal e a iniciação. Rio de Janeiro: Sprint, 1996.





 Finta: Ação individual exercida estando sem a posse de bola, visando desequilibrar e deslocar o adversário, saindo desta forma, de sua marcação.





 Desarme: Ação individual realizada com o objetivo de retirar a bola do adversário ou impedir que haja progressão pelo espaço de jogo.



Pontos a serem observados:



 Para um maior sucesso no drible, é muito importante que o driblador mantenha a bola próxima de seu corpo.



 Buscar aplicar o drible no momento que o marcador retirar o pé do solo, dessa forma ele não terá tempo de reação.



 Quanto mais baixo estiver o centro de gravidade do corpo, maior será o equilíbrio.

 A execução da finta busca sair da marcação abrindo espaços para receber a bola com mais liberdade.



 Utilizar gestos corporais, tais como: movimentações assimétricas, giros e gingas (fingir que sai por um lado e sai pelo outro).



 Buscar o desarme quando estiver equilibrado para realização da ação.



 É importante que o marcador mantenha uma postura corporal adequada, isto é, as pernas devem estar um pouco flexionadas, a fim de facilitar a ação.





Fundamento: Finalização/Chute a Gol

 É a habilidade que busca fazer com que a bola entre na meta adversária, utilizando qualquer parte do corpo, desde que não infrinja a regra.



 Trata-se da habilidade mais decisiva. Não importa se a finalização é feita com um cabeceio, um chute, de peito ou barriga; caso consiga marcar o gol, ela é considerada um fundamento bem sucedido. FREIRE, João Batista. Pedagogia do Futebol. Rio de



Em relação à trajetória:



Rasteiro, meia altura e alto.



Em relação à execução:

Dorso, parte interna e externa, voleio e bico.



Pontos a serem observados: Posição do pé de apoio; Posição do pé que toca a bola; Equilíbrio do corpo, estático e dinâmico; Força que aplica ao movimento; Velocidade de chute;



Atividades Propostas: Finalizações com a bola parada e em movimento. Com a bola vindo de diversas direções.

Chutes de bico, dorso, interno e externo e voleio e com diversas distâncias: curta, média e longa.

Para alunos mais novos e os que apresentam dificuldades nesse fundamento, recomenda-se, iniciar o trabalho com a bola parada.



Cabeceio

O cabeceio é uma importante qualidade técnica, tanto para passar a bola como para defender ou para marcar um gol. A bola hoje utilizada facilita mais o jogo de cabeça do que a algum tempo atrás onde o cabeceio não era uma técnica muito usada. Hoje podemos notar que muitas equipes adotam algumas jogadas com bolas altas utilizando o cabeceio.



Quanto à execução:

Parado, em movimento ou correndo, ou da mesma forma que pode ser dirigido para várias direções: pra frente (testa); para os lados, para cima (vale lembrar que o choque da bola com esta região da cabeça é bastante dolorido) e pra baixo.

Testa: Na parte frontal da cabeça onde o impacto é mais potente, com maior precisão.



Olhos: Devem ser mantidos abertos, inclusive para perceber como vem à bola e para onde vai enviá-la.



Boca: Permanece fechada.



Quanto à melhora na execução:



A fim de aumentar mais a potência da cabeçada, o tronco deve ser arqueado para trás e levado para frente num movimento rápido e vigoroso, mantendo a musculatura do pescoço contraída, mas com possibilidade para o movimento.



O cabeceio pode ser ofensivo, quando utilizado para servir um companheiro em condições de finalizar ou para direcionar a bola em direção ao gol; O cabeceio defensivo, quando utilizado para interromper uma jogada do adversário.

quarta-feira, 19 de maio de 2010

Cinésiologia parte 4

Cinésiologia parte 3

Cinésiologia parte 2

Cinésiologia parte 1

Handebol

Handebol é um esporte coletivo de atividade motora completa, que se alternam em períodos variáveis de trabalho e pausa. No Brasil, o Handebol não esta muito na mídia nacional e nunca obteve resultados expressivos a nível mundial nas categorias adultas, mas é um esporte muito praticado por crianças em idade escolar. O atleta de Handebol tem que ter um excelente preparo de suas capacidades físicas, psicológicas e técnicas para a sua prática.




Com a evolução técnica e tática da defesa, que cada vez mais procura forçar o erro adversário, pelas constantes saídas e pressão nos atacantes, hoje é imprescindível o bom domínio das técnicas de ataque e defesa, pois vence o jogo quem cometer menos erros técnicos (passe e recepção errada, duplo drible, falta de ataque, mais que três passos, arremesso, etc.).



Este site visa um aprofundamento no Desporto Handebol. Um maior conhecimento nas características individuais de seus praticantes, nas táticas e técnicas, com uma abordagem nos tipos de marcações e definições dos sistemas atualmente utilizados tanto no ataque quanto na defesa, além de citar situações as quais são comuns no jogo como a vantagem e a desvantagem numérica, seja na defesa ou no ataque.

 
Características da Defesa




Os jogadores na defesa precisam trabalhar em equipe. Comunicação é absolutamente vital. Onde está o pivô? Quem está marcando quem? Onde está o foco do ataque?



No nível de elite do Handebol, existem times que possuem jogadores especializados na defesa, que são fisicamente grandes, muito fortes, rápidos e com muita concentração. Esses jogadores ainda possuem a habilidade de detectar o foco do ataque e se adaptar as mudanças nas jogadas. Defensores situados no meio precisam ser muito fortes e altos para impedir os ataques dos meias e conter os pivôs. O goleiro é vital na defesa. Um bom goleiro pode representar mais de 50% da performance de um time. Quando a defesa é penetrada, o goleiro é a ultima barreira ao atacante. Ele precisa ter um reflexo rápido, boa antecipação de onde o atacante pretende arremessar e habilidade de ajustar força, reflexos e total concentração (eliminado qualquer coisa que não seja referente ao jogo) forçando seu objetivo final, a defesa. O goleiro também deve se comunicar com seu time, (pois possui maior visão de jogo por estar fora dos lances de ataque) incentivando e alertando a defesa; e auxiliando e orientando seus companheiros no ataque.




Características do Ataque



Ao conseguir a posse da bola, a equipe deve passar imediatamente à ação ofensiva, tentando em primeira instância o contra-ataque. Este se concluirá mediante lances individuais e ação coletiva, organizado em esquemas prévios para o melhor aproveitamento das qualidades individuais.



A esquematização dependerá da ação individual dos jogadores e da perfeita execução dos movimentos necessários para se vencer o bloqueio adversário.



Na formação dos sistemas, os jogadores receberão funções conforme suas características naturais: os armadores são jogadores com visão global do jogo, liderança natural na equipe e na distribuição das jogadas, grande habilidade com a bola, tenham bom índice de aproveitamento nos chutes à distância boa recuperação no corte do contra-ataque adversário e armação do sistema defensivo; os infiltradores, também chamados pivôs, serão jogadores ágeis, fortes e habilidosos nos dribles e na execução dos arremessos especiais, e os pontas também chamados extremos, serão jogadores velozes, com habilidade nos arremessos com salto e queda, rápidos nos dribles e na troca de passes nos contra-ataques.



A tática consiste na melhor utilização dos elementos segundo suas qualidades individuais, nas situações e posições adequadas.



Os jogadores que atuam fora da área de tiro livre, armam as jogadas, principalmente os do meio, responsável pela variação e opções durante o ataque, armando de um lado da quadra, ou do outro, ou mesmo pelo centro, como convier.



Os armadores, na troca de passes, devem procurar servir o pivô, ou. se não receberem combate, executarão os arremessos de longa distância ou penetrarão utilizando na finalização os arremessos com corrida e salto.



Os pivôs atuam próximo da linha da área de gol e na parte frontal da baliza, onde o ângulo de arremesso é maior, facilitando a conquista do gol; ao receberem o combate dos defensores, lançam mão dos arremessos especiais com giros, saltos, quedas e reversão.



Uma equipe de handebol está no ataque, quando está com a posse de bola ou quando a circunstância indica que o adversário perde a bloca por um erro técnico, por falta de ataque ou joga a bola para fora.



Ataque posicional: Nem sempre é possível ultrapassar o adversário: ou este regressou mais rapidamente à defesa, ou a bola foi rematada ao lado da baliza ou saiu do campo de outra maneira. Este modo, decorre um curto período de tempo até que a bola regresse ao jogo. Segue-se um ataque posicional, que se utiliza quando:



a) A defesa está formada e já não é possível ultrapassá-la no meio campo;



b) Deve-se retardar o jogo;



c) Deve-se poupar energias.



Na primeira fase das ações ofensivas, os jogadores correm para determinadas posições e começam, a partir daí, o jogo de ataque. Aconselha-se que três jogadores se dirijam imediatamente e o mais rapidamente possível para as imediações da baliza adversária a fim de receberem a bola e não permitirem qualquer descanso ao adversário. Seguem-se os restantes jogadores.



A primeira fase do ataque posicional, ataque contra uma defesa já formada, conclui-se quando os jogadores ocuparem, em frente da baliza adversária, as suas posições específicas determinadas a partir do sistema. Começa então a segunda fase, o desenvolvimento do jogo de ataque perigosos para a baliza. Distinguem-se, nesta fase, a parte dos sistemas que se abordarão mais tarde, vários tipos de comportamento tático de cada jogador e de grupos de jogadores, os quais se resumem no conceito de tática de uma equipe no ataque.




Veja Agora este vídeo com informações básicas do posicionamento dos jogadores em quadra.

Educação Física Adaptada - Conceitos





Conceitos Básicos:

Deficiência - toda perda ou anormalidade de uma estrutura ou função psicologica, fisiologica ou anatômica que gere incapacidade para o desempenho de atividade, dentro do padrão considerado "normal" para o ser humano (art. 3º do Decreto 3.298, de 20 de dezembro de 1999, que regulamenta a Lei 7.853, de 24 de outubro de 1989, e dispõe sobre a Politica Nacional para a integração da Pessoa Portadora de Deficiência).

Pessoa com Deficiência - pessoa que está "abaixo" dos padrões estabelecidos pela sociedade como "normalidade", por motivos físicos, sensoriais, orgânicos ou mentais, e em consequência dos quais se vê impedida de viver plenamente.

A ICIDH (Classificação Internacional de Deficiências, Incapacidades e Desvantagens) propõe uma classificação da conceituação de deficiência que pode ser aplicada a vários aspectos da saúde e da doença, sendo um referencial unificado para a área. Estabelece, com objetividade, abrangência e hierarquia de intensidades, uma escala de deficiências com níveis de dependência, limitação e seus respectivos códigos, propondo que sejam utilizados com a CID pelos serviços de medicina, reabilitação e segurança Social.
Por essa classificação são conceituadas:

Deficiência: perda ou anomalidade de estrutura ou função psicologica, fisiológica ou anatômica, temporaria ou permanente. Incluem-se nessas a ocorrencia de uma anomalia, defeito ou perda de um membro, orgão, tecido ou qualquer outra estrutura do corpo, inclusive das funções mentais. Representa a exteriorização de um estado patologico, refletindo um disturbio organoco, uma pertubação no orgão.

Incapacidade: restrição, resultante de uma deficiencia da habilidade para desempenhar uma atividade considerada normal para o ser humano. Surge como consequencia direta ou é resposta do individuo a uma deficiência psicológica, física, sensorial ou outra. Representa a objetivação da deficiência e reflete os disturbios da própria pessoa, nas atividades e comportamentos essenciais à vida diária.

Desvantagem: prejuízo para o individuo, resultante de uma deficiência ou uma incapacidade, que limita ou impede o desempenho de papéis de acordo com a idade, sexo, fatores sociais e culturais.

Educação Física Adaptada - Progama individualizado de atividade física motora, que desenvolva os padróes fundamentais e as habilidades esportivas, como: danças, jogos e esportes, desenhados para ir de encontro às necessidades especiais de cada individuo na educação física.

Esporte Adaptado - Esporte modificado ou criado para ir de encontro às necessidades especiais de indivíduos com deficiêncas.

A pratica Favorece:

  •  Melhoria e desenvolvimento de auto-estima, autovalorização e auto-imagem;
  • o estimulo à independencia e autonomia;
  • a sociabilização com grupos;
  • a experiência com suas possibilidades, potencialidades e limitações;
  • a vivencia de situações de sucesso e superação de situações de frustação;
  • a melhoria das condições organo-funcionais;
  • melhoria na força e resistência muscular global;
  • ganho de velocidade;
  • aprimoramento da coordenação motora global e ritmo;
  • melhora no equilibrio dinâmico;
  • a possibilidade de acesso a pratica do esporte como lazer, reabilitação e competição;
  • prevenção de deficiências secundárias;
  • promover e encorajar o movimento;
  • motivação para atividades futuras;
  • manutenção e promoção da saúde e condições físicas;
  • desenvolvimentos de habilidades motoras e funcionais para melhor ralização das atividades diarias;
  • desenvolvimento da capacidade de resolução de problemas.
Classificação de deficiência:

- Temporaria
- Definitiva
- Congenita
- Adquirida
- Progressiva
- Não Progressiva

Aconselhamos evitar:

- Aluno de inclusão
- Cadeira de rodas elétrica
- Ceguinho
- Criança Normal
- Deficiente
- Escola ou classe normal
- Excepcional
- Mongoloide ou mongol
- Portador de deficencia
- Surdo-Mudo e Mudinho
- Autista



domingo, 16 de maio de 2010

Idolos do Esporte - Jackie Robinson

Se o Brasil é um país de memória curtíssima para respeitar e valorizar seus ídolos, imagine como é para fazer isso com ídolos de outros países. Ainda mais em se tratando de beisebol, um esporte de penetração ainda limitada por aqui. Então, não surpreende o fato de ninguém saber quem foi Jackie Robinson, o sujeito que motivou a criação do – surpresa! – “Jackie Robinson Day” nos Estados Unidos. Um erro, não pelo seu desempenho na modalidade que praticou, mas por ter sido uma figura importante na sociedade.


Robinson foi o primeiro jogador negro a atuar na Major League Baseball. E sua estreia ocorreu em um 15 de abril, em 1947. Até então, os negros eram obrigados a jogar as Negro Leagues. E ele não foi “apenas” o primeiro negro na MLB. Ele foi um craque. Mesmo sofrendo preconceito de outros atletas, árbitros e torcedores, conquistou título de estreante do ano, liderou o Brooklyn Dodgers na sua única World Series antes de se mudar para Los Angeles e participou de seis edições do All-Star Game.



Suas atuações convenceram dirigentes de outras equipes da MLB a contratarem negros. Foi um salto de qualidade no beisebol, com jogadores de talento imprimindo um novo estilo de jogo à liga. Depois de encerrar a carreira, Robinson foi ativista dos direitos civis.

No 50º aniversário de sua primeira partida, a MLB criou o Jackie Robinson Day. Todos os times aposentaram a camisa 42 (a que ele usava), exceto o que já tinham atletas com esse número (Mariano Rivera, dos Yankees, é o único ainda na ativa). A exceção fica para 15 de abril, quando todos os atletas vestem o 42.

Isso não é resgatar um ídolo. Até porque esse é um comportamento típico do Brasil: esquece-se e depois tenta-se relembrar. Nisso, uma ou duas gerações perderam contato com sua história. Muito melhor é cultivar o ídolo pouco a pouco, enquanto sua imagem está fresca na memória de todos. E o beisebol deu outro exemplo disso nesta semana.

Hideki Matsui foi campeão pelo New York Yankees na temporada passada. Mais que isso, foi o MVP das finais. Por questões físicas e táticas, acabou se transferindo ao Los Angeles Angels. Na terça, primeira partida dos Yankees em casa nesta temporada, o clube armou uma cerimônia para... dar a Matsui o anel de campeão diante de sua ex-torcida. Todos aplaudiram, a torcida mostrou como ainda tem carinho pelo japonês, os ex-colegas de time fizeram festa (clique aqui para ver).

Matsui é um bom jogador, mas fará apenas 5% do que fez Jackie Robinson. Mas podem ter certeza que qualquer garoto nova-iorquino que estava no estádio na última terça se lembrará por décadas do que Matsui representa na história do beisebol e de seu time.