domingo, 29 de agosto de 2010

Handebol na escola

O Handebol é, sem dúvida, o esporte coletivo menos praticado no Brasil, se comparado ao Voleibol, ao Basquetebol e ao Futebol. A diferença mais significativa entre o futebol e o handebol é que o handebol é jogado com as mãos. Em termos gerais, é um esporte com bola, em que duas equipes disputam quem marca mais gols. Curiosamente, nós brasileiros, que adoramos gols, não apresentamos grande interesse pelo handebol. Talvez por ser um esporte que não é transmitido nem pela televisão e nem pelo rádio. Então, onde é que descobrimos como praticar o handebol? A resposta é simples: nas aulas de Educação Física (ainda que alguns professores insistam em não ensinar) e em alguns clubes.




Agora a pergunta principal: como se joga?



- São necessárias duas equipes de sete jogadores, da qual um é o goleiro. O goleiro, durante suas defesas, é o único jogador que pode encostar a bola no pé. Em qualquer outro caso, a bola deverá ser quicada, arremessada ou recebida com as mãos;



- A bola oficial para a prática do Handebol deve ser de couro e sua massa e tamanho variam conforme os sexos: a masculina é uma bola maior, medindo entre 58 cm e 60 cm de diâmetro, com massa entre 425g e 475g. A feminina tem tamanho entre 54 cm e 56 cm, e massa entre 325g e 400g;



- Oficialmente, a quadra deve medir 40 m x 20 m, e ter piso de madeira ou emborrachado, com duas áreas para goleiro que se localizam a seis metros do gol;



- A partida é composta por dois períodos de 30 minutos cada, com intervalo de 10 minutos;



- O ato de um jogador se deslocar quicando a bola é chamado de drible. A mão do jogador deve estar sempre aberta para que tenha um melhor domínio sobre a bola e, ao contrário do basquetebol, não é permitido conduzir a bola durante o drible. Além disso, o jogador não pode segurar a bola por mais de três segundos ou dar mais de três passos com ela;



- O tronco pode ser utilizado para interromper o andamento do adversário, mas braços e mãos nunca;



- É permitido tomar a bola do adversário com as mãos abertas. Porém, arrancar a bola ou agredir o adversário é contra as regras;



- O time marca ponto quando a bola ultrapassar totalmente a linha do gol;



- Quando a bola cruzar a linha lateral, é cobrado o tiro lateral: o atleta pisa com um pé na linha e, com a bola em mãos, recoloca-a em jogo. Nesse caso, os oponentes devem se localizar a, no mínimo, três metros de distância;



- Ao ocorrer qualquer lance irregular, a cobrança é feita no local onde ocorreu a infração. O time adversário pode formar uma barreira, desde que ela se posicione a três metros da cobrança. Uma curiosidade é que as faltas podem ser cobradas sem o apito do árbitro. Aliás, são dois árbitros por jogo, auxiliados por um cronometrista e um secretário responsável pela súmula;



- O famoso tiro de sete metros é caracterizado pela falta sobre um atacante, quando esse, ao arremessar a bola ao gol, é impedido por uma falta. Para essa cobrança, o árbitro deve apitar, autorizando a jogada. O jogador que executará o tiro deve cuidar para que seus pés não toquem ou ultrapassem a linha de marcação dos sete metros.



Ainda que no Brasil não haja quadras específicas para a prática do handebol, pode-se utilizar a do futebol de salão sem nenhum prejuízo, já que suas dimensões são as mesmas. Além do handebol de salão – mais tradicional – tornou-se comum, em alguns países, a prática recreativa do handebol na praia, que ficou bastante famoso em meados da década de 80 do século XX. Então, agora que você já sabe como jogar e viu que não há desculpas para a falta de local, por que não começar a praticar o handebol?



Por Paula Rondinelli

Colaboradora Brasil Escola

Graduada em Educação Física pela Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” – UNESP

Mestre em Ciências da Motricidade pela Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” – UNESP

Doutoranda em Integração da América Latina pela Universidade de São Paulo - USP

segunda-feira, 16 de agosto de 2010

Alongamento x Flexibilidade



Flexibilidade: Amplitude máxima de movimento articular ( ADM - Amplitude De Movimento).



Alongamento: Exercício para treinamento de flexibilidade.




O alongamento é um grande aliado a saúde e bem-estar, entretanto precisamos aprender a diferenciar o alongamento de flexibilidade. O alongamento é o exercício físico, ou seja, o que é executado no momento, a atividade física. Já a flexibilidade é a valência física, que assim como a força, pode ser treinada e melhorada trazendo inúmeros benefícios.




O primeiro passo está dado, já sabemos que o alongamento é quem melhorada a flexibilidade. Existem dois tipos de alongamento, o estático e o dinâmico. O alongamento estático é aquele em que sustentamos um exercício na mesma posição por um determinado tempo, que varia de 8 segundos a até 1 minuto, o tempo mínimo apenas para relaxamento muscular, e para que haja bons resultados na melhora da flexibilidade deve ser sustentado por pelo menos 30 segundos. O alongamento dinâmico é quando se é realizado um exercício em movimento, podemos utilizar como exemplo o supino, que se executado em amplitude máxima estará trabalhando o alongamento de forma dinâmica no músculo peitoral.



Existe um mínimo de flexibilidade para a qualidade de vida, pessoas encurtadas podem sofrer muitos desconfortos durante o dia-a-dia nas mais variadas atividades. Podemos ter como exemplo durante o simples movimento de chutar uma bola, se os posteriores da coxa estiverem fracos e encurtados pode haver um estiramento muscular.



O principal sintoma de encurtamentos é a má postura. Peitorais encurtados tracionam os ombros à frente, aumentando as curvas da coluna vertebral formando uma hiper cifose torácica. Às vezes notamos que algumas pessoas não conseguem realizar exercícios como agachamento avanço, entre outros movimentos, muitas vezes a dificuldade a posição se deve ao encurtamento de algumas regiões do corpo. E assim acontecem desvios posturais em todo o corpo, sendo que quando um músculo esta fraco e encurtado outros músculos são tracionados e sobrecarregados.



Devemos estar atentos aos desvios posturais e procurar orientações de um profissional, as vantagens de alongamentos bem realizados são de grande importância para a funcionalidade do nosso corpo.



Fonte: http://www.corpoemovimento.com/2010/06/alongamento-x-flexibilidade.html#more

sexta-feira, 6 de agosto de 2010

Atletismo

Atletismo

O esporte número 1 dos Jogos Olímpicos

O Atletismo nasceu com o homem. Afinal, o mais antigo dos nossos ancestrais já andava, era obrigado a correr, a saltar e lançar coisas. Era a dura luta contra os predadores e a busca por alimentos. Pode-se dizer que ao aprimorar essas habilidades, o homem garantiu sua história.

Isso tudo explica porque ao criar as primeiras competições esportivas as primeiras a serem organizadas fossem as provas atléticas. Há indícios da prática do Atletismo há pelo menos 5 mil anos no Egito, na Grécia e na China. No entanto, o primeiro registro histórico de uma competição data de 776 a.C. Foi quando Coroebus, da cidade grega de Élis, ganhou a stadium – uma corrida de aproximadamente 200 m – e tornou-se o primeiro campeão olímpico conhecido da história.

O formato moderno do Atletismo remonta a meados do Século 19. Basicamente, ele engloba as corridas de pista, de rua, de cross country e de montanha, a marcha, os saltos e os lançamentos. Por sua característica de representar os movimentos naturais do homem, o Atletismo é chamado de “esporte-base”.


Assim como nos Jogos da Grécia Antiga, o Atletismo permanece como o principal esporte olímpico dos tempos modernos. Tanto que o próprio Comitê Olímpico Internacional estabeleceu – até para efeito de distribuição dos recursos auferidos nos Jogos – que o Atletismo é o único esporte na categoria 1.

Por outro lado, a criação da IAAF (sigla em inglês da Associação Internacional das Federações de Atletismo) deu credibilidade às competições. As regras do esporte foram escritas e os recordes, homologados.

A importância do esporte-base é sintetizada por uma frase que circula no meio olímpico: “Os Jogos Olímpicos podem acontecer apenas com o Atletismo. Nunca, sem ele.”

O esporte no Brasil

A história atlética do Brasil começa no Século 19. Na década de 1880, o Jornal do Comércio já anunciava resultados de competições atléticas no Rio de Janeiro. Nas três primeiras décadas do Século 20, a prática atlética foi consolidada entre nós. Em 1914, a antiga CBD (Confederação Brasileira de Desportos) filiou-se à IAAF. Em 1924, o País participou pela primeira vez do torneio olímpico, ao mandar uma equipe aos Jogos de Paris.

No ano seguinte, foi disputado pela primeira vez o Campeonato Brasileiro. Em 1931, brasileiros disputam pela primeira vez o Campeonato Sul-Americano. Em 1932, Clovis Rapozo (salto em distância) e Lúcio de Castro (salto com vara) chegaram às finais nos Jogos Olímpicos de Los Angeles. Quatro anos depois, Sylvio de Magalhães Padilha foi o 5º nos 400 m com barreiras nos Jogos de Berlim.

Em 1952, nos Jogos de Helsinque, Adhemar Ferreira da Silva conquistou a medalha de ouro no salto triplo. Era a primeira das 13 medalhas que o Atletismo daria ao Brasil, até os Jogos de Atenas, em 2004. Adhemar foi o primeiro dos três triplistas brasileiros a estabelecer o recorde mundial na prova. Os outros foram Nelson Prudêncio e João Carlos de Oliveira.

Para maiores informações acesse os links abaixo:

Histórico Masculino: http://www.cbat.org.br/provas/historico_masculino.asp

Histórico Feminino: http://www.cbat.org.br/provas/historico_feminino.asp

Regras: http://www.cbat.org.br/regras/Regras_Oficiais_2008_2009.pdf