sábado, 23 de outubro de 2010

MODELO DE DIVISÃO DE AULA



Alguns autores dividem as aulas de “EDUCAÇÃO FÍSICA” de 50 minutos em três partes:


1º Parte - O AQUECIMENTO

Tem como objetivo preparar o organismo do aluno para à atividade física, elevando gradativamente seus batimentos cardíacos, os exercícios deverão trabalhar de uma forma gradativa e generalizada com a musculatura e articulações, dando-se um ênfase maior para os músculos e articulações que serão mais exigidos durante a aula, ocupará de 5 a 7min da aula, podendo chegar até 10min, caso a atividade a ser desenvolvida seja muito intensa.
Ex. Corridas variadas, jogos e brincadeiras, alongamentos.

2º Parte - PARTE PRINCIPAL

Tem como objetivo ensinar ou aprimorar um fundamento, ou o jogo propriamente dito. Os exercícios poderão ser propostos de forma variada, iniciando sempre com os mais simples e com uma movimentação menos intensa, aumentando o grau de dificuldade e movimentação gradativamente, tendo a duração de 30 a 40 minutos.
Ex.: Exercícios de Dribles, Passes e Arremessos.

3º Parte - PARTE FINAL

Tem como objetivo uma volta a calma ou de ser mais recreativa, com duração de 5 a 10 minutos.
Ex.: Pré-Desportivo, Jogos propriamente dito ou Conversa sobre o que foi ministrado.

REQUISITOS BÁSICOS PARA O PROFESSOR



1 - Conhecimento específico e geral;

2 - Voz de comando;

3 - Postura e Colocação;

4 - Distribuição dos alunos;

5 - Correções Gerais e Individuais;

6 - Planejamento;

7 - Criatividade.


MÉTODOS DE ENSINO

Definições de Método
 Caminho pelo qual se atinge um objetivo
 Processo ou técnica de ensino.
 Modo de proceder, maneira de agir. (Dicionário Aurélio Básico da Língua Portuguesa, 1988.)


1 - Método Global quando o fundamento for considerado uma tarefa motora simples, neste método o aluno executa o movimento na sua forma total, sem divisão de fases (De Rose,Xavier, 1987).
Ex.: Drible e Passe

2 - Método do Todo Repetitivo quando o fundamento for considerado como uma tarefa motora complexa, o aluno vivenciará o movimento na sua totalidade, para logo após ser dividido em partes (De Rose, Xavier, 1987).
Ex.: Arremesso em Suspensão

3 – Método das Partes chamado também de parcial ou analítico pressupõe-se o desenvolvimento das habilidades que compõe o jogo de forma separada. Trabalham-se, portanto cada técnica específica da modalidade de maneira isolada para que assim o aprendiz possa interagir com eficiência durante o jogo.


BENEFÍCIOS DA PRÁTICA DO HANDEBOL

ASPECTOS MOTORES:

DESENVOLVE AS CAPACIDADES FÍSICAS, TAIS COMO:

VELOCIDADE - AGILIDADE - FORÇA
FLEXIBILIDADE - EQUILÍBRIO - COORDENAÇÃO

AUMENTA A CAPACIDADE CÁRDIO RESPIRATÓRIO
(AERÓBIA E ANAERÓBIA)


ASPECTOS COGNITIVOS:

DESENVOLVE O RACIOCÍNIO;
MELHORA A PERCEPÇÃO ESPAÇO TEMPORAL;
DESENVOLVE A ATENÇÃO;
AUMENTA O PODER DE CONCENTRAÇÃO.


ASPECTOS AFETIVOS:

FAVORECE:

SOCIABILIZAÇÃO;
ESPIRITO DE LUTA;
CONTROLE DA ANSIEDADE;
DIMINUIÇÃO DA AGRESSIVIDADE;
AUTO ESTIMA.


Sugestão de organização dos conteúdos conforme fases e faixas etárias no handebol
IDADE CAPACIDADES FÍSICAS CAPACIDADE
DE JOGO ATAQUE DEFESA

6 – 8 ANOS

FASE

UNIVERSAL

COORDENAÇÃO:

1 ELEMENTO
+
1 COLEGA JOGOS: DIRIGIDOS, DE PERSEGUIÇÃO, DESCOBERTA, ORIENTAÇÃO, SENSORIAIS,
PERCEPTIVOS,
ESTAFETAS, ETC. ATIVIDADES QUE DESENVOLVAM O CONCEITO DE ATAQUE, ATIVIDADES ONDE O LANÇAMENTO SEJA A FORMA DE DEFINIÇÃO DO JOGO. ATIVIDADES QUE DESENVOLVAM O CONCEITO DE DEFESA, DE RETORNO À DEFESA, DE MARCAÇÃO, UM CONTRA VÁRIOS.

IDADE     /     CAPACIDADES    /   FÍSICAS  /    CAPACIDADE DE JOGO/ ATAQUE /DEFESA



8 – 10 ANOS                COORDENAR:    2 ELEMENTOS
FASE    UNIVERSAL

2 COLEGAS Grandes jogos para desenvolver a inteligência de jogo. Handebol na forma de jogos situacionais: 1X1+1, 2X2+1.

O handebol pode ser jogado na forma 4X4 com ou sem goleiro. Áreas reduzidas de quatro mts, gols menores, altura 1,50 X 2,50. Atividades que desenvolvam o conceito de ataque, ex: soma de passes, formas de lançamentos devem estar presentes, na idéia de pontaria ou de vencer um goleiro. Jogar sem funções e posições fixas, promover a aprendizagem através de jogos, atividades com fintas, troca de direção, sair da marcação, combinar situações de igualdade e superioridade numérica. Atividades que desenvolvam o conceito de defesa individual, evitar formas por zona e sistemas defensivos como 6x0. Promover atividades que permitam antecipar a bola, interceptar, luta pela posse da bola, tirar a bola do adversário no drible, aprender a se posicionar frente ao atacante com ou sem bola, troca de marcação, bloqueio de lançamento.

Adaptação e Manejo da bola




O contato que a criança deve ter explorando e combinando vários movimentos fundamentais com a bola.



Empunhadura



É a maneira correta de segurar a bola. A bola deve estar à frente da mão e os dedos acomodados e ligeiramente afastados, o punho deve manter a mesma linha do antebraço.





Domínio do Corpo



Experiências voltadas para a locomoção combinando, ritmo, paradas, mudanças de direção e giros.

Maneira pela qual o jogador (iniciante) deve exercer um domínio sobre seu próprio corpo de modo a obter vantagem sobre um oponente. Traduz-se pôr condições especiais de equilíbrio, agilidade, coordenação, velocidade de deslocamento e outras condições que, usadas apropriadamente, diferenciam os jogadores do determinado esporte (handebol).



PASSE



São formas de lançamentos em que o jogador visa alcançar um companheiro de equipe e também é a forma mais efetiva de progredir na quadra de jogo e obter uma posição favorável para o arremesso.

Quanto à sua utilização, o passe deve ter:





- PRECISÃO

- VELOCIDADE

- MOMENTO CERTO

- A ESCOLHA CORRETA



Quanto a trajetória o passe pode ser:



- RETO

- PICADO

- PARABÓLICO



Quanto à distância pode ser:



- CURTO

- MÉDIO

- LONGO



Passe a altura do ombro ou clássico: é o tipo de passe mais utilizado no jogo e deve ser o mais enfocado na iniciação esportiva.

Posicionamento: Braço e antebraço, formando um angulo de 110º, cotovelo acima da linha do ombro, mão segurando a bola, perna contrária do braço do lançamento à frente. No lançamento a perna que está atrás completa o passe de maneira natural e acontece uma ligeira rotação do tronco no término do mesmo.



Referencial de Passe - Cotovelo acima da linha do ombro.



RECEPÇÃO



A recepção é um fundamento de significativa importância, pois, além de propiciar a continuidade efetiva do jogo, faz com que se corrija todo passe que pôr ventura venha a ser mau executado.

A recepção pode ser feita com uma e com duas mãos. É mais aconselhável usar a recepção com as duas mãos, pois, é mais fácil de executar e os erros são menores.



A forma correta da recepção com as duas mãos é a seguinte:



- mãos em forma de concha

- dedos ligeiramente afastados

- braços devem ir de encontro à bola e flexionar-se (amortecer) diminuindo a velocidade da mesma, propiciando imediatamente a formação da alavanca de passe ou arremesso.



Em relação a direção da bola a recepção pode ser:



- ALTA acima da cabeça , altura da cabeça

- MÉDIA altura do peito , altura do quadril

- BAIXA altura dos joelhos , rente ao solo



Referencial de Recepção Alta - Dedos polegares e indicadores próximos, dedos mínimos opostos.



Referencial de Recepção Baixa - Dedos mínimos próximos, dedos polegares opostos.

O posicionamento para a recepção deve ser o de manter sempre o campo visual do jogo tanto para a continuidade em passe quanto para arremessos ao gol.





PROGRESSÃO



É a maneira de nos movimentarmos (com bola) na quadra tendo como objetivo o domínio do espaço.

Podemos progredir de 3 formas sem infringir as regras do handebol:

1 - Batidas sucessivas (drible)

2 - Ritmo trifásico - dar três passos com a bola na mão

3 - Ritmo duplo trifásico - Dar três passos com a bola na mão bater bola e tornar a dar três passos, após passa ou arremessa ao gol.



DRIBLE



Usamos o termo drible para designar o movimento sincrônico de bater a bola para o solo estando parado ou em deslocamento, com uma das mãos, e de correr sem segurar a bola sequer pôr um instante.

Pode-se alternar as mãos, o drible termina quando a bola é retida com uma ou com ambas as mãos.

Os dedos deverão ficar descontraídos durante o drible, a fim de que a mão e dedos direcionem a bola ao solo.



Observações durante o aprendizado.

- a bola não deve ser agarrada

- a bola não deve ser batida com a palma da mão

A- a bola não deve ser conduzida com a palma da mão, tipo

basquetebol.

- a bola não deve ser driblada ao lado do corpo

- a bola deve ser driblada ao lado e a frente do corpo

A- a bola deve ser direcionada para o chão na direção da corrida, quanto mais rápida a corrida mais a frente a bola deve ser direcionada. (Horst Käsler).




ARREMESSO

É a ação de enviar a bola em direção ao gol adversário, aplicando um forte impulso (força explosiva), para dificultar a ação do goleiro, tendo como objetivo principal, a marcação do mesmo.(Zamberlan, 1999).



O arremesso quanto a sua mecânica pode ser:



- com apoio

- com salto



Quanto a distancia pode ser:



- curto

- médio

- longo





ARREMESSO COM APOIO





Este tipo de arremesso pode ser dividido em dois tipos;



A- com passadas alternadas

B- com passadas cruzadas



a. com passadas alternadas (normais) - ritmo trifásico e o lançamento é exatamente igual ao passe a altura do ombro. No início a angulação do braço com o antebraço mantem-se em 110º, e durante as situações do jogo esta pode modificar-se para um melhor aproveitamento.

b. com passadas cruzadas. - ritmo trifásico, porem devemos salientar que durante estas, o tronco inicia-se lateralmente em relação ao gol (ombro contrário do braço de lançamento) nas duas primeiras passadas e na terceira concomitante ao término do arremesso, o tronco estará de frente para o gol, o braço de arremesso forma um angulo de 110º







ARREMESSO COM SALTO



Este arremesso em sua mecânica não tem contato com o solo, para uma melhor execução há a necessidade de executá-lo após o ritmo trifásico para obter maior impulsão e conseqüentemente um aumento na possibilidade de êxito no seu resultado o gol.

Para facilitar o processo de ensino-aprendizagem iremos utilizar o referencial abaixo.



Impulsão com a perna contraria ao braço de arremesso = Equilíbrio



Lembre-se – Equilíbrio é a causa, porem devemos saber como obte-lo, por isso o referencial não pode ser equilíbrio, mas o que leva a chegar ao mesmo.



Com relação à distância os arremessos poderão ser:



de curta distância - em torno de 6m

de média distância - de 7 a 9m

de longa distância - à partir dos 10m



Com relação às zonas, os arremessos poderão ser:



ponta esquerda

ponta direita 2º linha de ataque

pivô



meia esquerda

meia direita 1º linha de ataque

central



ARREMESSO DE PONTA

(SALTO E ROTAÇÃO DE TRONCO)





É um arremesso que provem de uma variação do arremesso com salto, este é executado normalmente por participantes que jogam nas pontas. Sua caracterização ou referencial são os seguintes:



A- Corrida paralela à área do gol,

B- Salto com o corpo voltado para a linha de 7 metros ou centro da

área;

C- Fase aérea o atleta ocupa o espaço da área de gol.

D- Quando na fase aérea faz-se uma rotação do tronco no sentido do

gol auxiliando o braço responsável pela alavanca de arremesso.



Fintas



São gestos realizados com posse de bola nas ações de 1x1 para obtenção de posicionamento de arremesso ou superioridade numérica.

O domínio das trajetórias, do corpo, do passo zero é fundamental para o emprego de uma finta.

As Fintas são ações realizadas conscientemente pelo praticante estando em posse de bola, com o objetivo de dirigir os movimentos do defensor para uma falsa direção, conseqüentemente desviando a atenção de sua conduta e neutralizando sua oposição para a obtenção do espaço livre e assim beneficiar-se desta situação. (Falkowski, Manuel Maria M., Fernandez Ernesto Enriquez.)

Temos várias formas de fintar, sendo elas com o olhar, membro superior, tronco e membro inferior. É importante que o aluno vivencie estas possibilidades para aumentar seus recursos motores durante o jogo.

Sabemos que a finta de tronco e membros inferiores, são complexas por trabalharem simultaneamente várias ações motoras, o para que seja facilitado o processo de iniciação utilizaremos como referencial a seqüência de passadas.



Finta com saída para o Lado direito – Esquerdo, Direito, Esquerdo;

Finta com saída para o Lado esquerdo – Direito, Direito, Esquerdo.



SISTEMA DEFENSIVO INDIVIDUAL



Defesa - Esta se caracteriza pela condição de não se estar em posse de bola. Para marcar gol é necessário recupera-la, para isso podemos defender de maneira passiva, esperando um erro do adversário ou tomando um gol ou podemos marcar de maneira ativa (agressiva), entrando em posse de bola, através de uma interceptação de um passe ou forçando um erro do adversário.





O Jogo com Sistema Defensivo individual



1- Desvantagens do Sistema Defensivo individual;



a- produção de espaço

b- pouca possibilidade de cobertura

c- aumenta a possibilidade de arremesso de curta distância dificultando a ação do goleiro.



2 - Vantagens do Sistema Defensivo individual;



a- aumenta a responsabilidade defensiva individual

b- possibilidade de não tomar gol de média e longa distância (no caso dos atacantes possuírem grande envergadura e potência de arremesso)

c- aumenta a possibilidade de se entrar em posse de bola mais rapidamente

d- aumenta a possibilidade de um erro do adversário



Quando usar o Sistema Defensivo individual:



a - em equipes mais fracas onde possa se entrar rapidamente em posse de bola (principalmente se existir a necessidade de saldo de gols)

b - em momentos de superioridade numérica temporária (exclusão de um ou mais jogadores da equipe adversária)

c - em momentos onde exista inferioridade no placar e pouco tempo para equilibra-lo

Tática:



Tática – Conjunto de ações, tanto individuais como coletivas, que realizam os jogadores de uma equipe de forma organizada e racional. (Cueto, Mario Dias Del, Iglesias, Raul Cobo, Gracia, José M. Casado, 1992.).



• Espaço vazio

• Relação corporal do atacante e do gol

• Dar piores espaços de jogo

• Noção de interceptação

• Trajetórias e mudanças de trajetórias



A partir do momento que a criança domine estes movimentos é possível marcar zona(setor) com uma defesa agressiva.



Relação corporal entre o atacante e o gol



A ocupação adequada do espaço permitirá sempre condição de boas atuações defensivas. É de fundamental importância a colocação do defensor entre seu marcador direto e o gol fazendo com que seu oponente tenha sempre que procurar se desmarcar, o objetivo neste caso passa a ser o equilíbrio defensivo 1x1.



Espaço Vazio



É a ação de ludibriar o atacante oferecendo-lhe um espaço de jogo forçando-o ao início de uma ação ofensiva e logo após, retomar o espaço não permitindo a continuidade efetiva do ataque.



Dar os Piores espaços de jogo



Procurar se posicionar de maneira que o atacante só possa se colocar em locais de menor perigo em relação ao gol.



Noção de Interceptação



É necessário:

• Saber que é importante retomar a posse de bola

• Se posicionar na linha de passe

• Executar a interceptação somente com segurança



Noção de Troca de Marcadores



A partir do momento que os jogadores já dominam todas estas informações inicia-se o processo da troca de jogadores para:



• Manter equilíbrio defensivo

• Favorecer condição de superioridade defensiva

• Manter o domínio do espaço de jogo

• Menor desgaste físico



Trajetórias e mudanças de trajetórias



- São movimentos corporais com ou sem bola para a produção de espaços na defesa adversária. Podemos usar tipos de trajetórias:



A - Trajetória reta B- Trajetória curva

TIPOS DE MOVIMENTAÇÕES (DESLOCAMENTOS)



• Deslocamento lateral

• Deslocamento com saída a frente

• Deslocamento com saída a frente retorno a diagonal.



TIPOS DE MARCAÇÕES



• Marcação por observação

• Marcação aproximação/ contato

• Marcação por interceptação

• Marcação por encaixe



Marcação por Observação



O defensor está no seu posto especifico defensivo observando a movimentação do adversário, sem descuidar do seu correspondente direto. Usamos está marcação quando há muita troca de bola de um ataque não agressivo normalmente no início de jogo, mas também durante o mesmo usa-se este tipo de marcação.



Marcação por aproximação/contato



O defensor está em seu posto específico defensivo, no momento em que seu correspondente direto entrar em posse de bola ou for recebê-la o defensor fará uma aproximação para evitar ações ofensivas do atacante, sendo que o mesmo já tenha recebido a bola ou também podendo evitar que o mesmo entre em posse de bola aproximando do adversário colocando-se na linha de passe. No momento em que o atacante não mais estiver em posse de bola e nem em linha de passe o defensor correspondente retorna a diagonal no sentido da trajetória da bola.

Objetivo principal o jogador.

Marcação por interceptação



O defensor está em seu posto específico com muita atenção na bola e no seu correspondente direto que no momento está sem bola, quando o defensor perceber que seu correspondente direto vai receber um passe e com isto irá entrar em posse de bola ele entra na linha de passe e intercepta a bola antes desta chegar no seu objetivo, criando assim um contra ataque com grande possibilidade de gol.





Marcação por encaixe



O defensor utiliza esta marcação quando o atacante esta próximo da área do gol neste momento devemos utilizar este tipo de marcação, pois esta é uma forma de parar uma ação ofensiva sem receber uma punição disciplinar.





RELAÇÃO ENTRE DESLOCAMENTOS E MARCAÇÕES





LATERAL___________________OBSERVAÇÃO



SAÍDA A____________________INTERCEPTAÇÃO

FRENTE



SAÍDA A

FRENTE____________________ APROXIMAÇÃO

COM

RETORNO

A DIAGONAL



ARREMESSO COM INCLINAÇÃO LATERAL

DIREITA E ESQUERDA





Arremesso executado em meia distância, utilizado geralmente pelos armadores (1º linha de ataque) com “APOIO”, e pelos pontas com “QUEDA”, este é utilizado pelo fato do defensor estar muito próximo impedindo um arremesso normal ou uma possível progressão.Este arremesso tem como referencial:



Lado forte - braço e antebraço paralelo ao solo.



Lado fraco - tronco voltado para cima (teto) e bola atrás da cabeça.





ARREMESSO COM QUEDA





Na finalização dos vários arremessos aprendidos até o momento pode se haver queda por este fato é importante aprender a fazer o amortecimento (contato com o solo), para não machucar.

No amortecimento é importante que após o desequilíbrio do corpo, a soltura da bola, o primeiro contato com o solo seja dos membros superiores.

Na queda devemos ter cuidados para que joelhos e o órgão genital masculino não toque o solo antes do amortecimento, pois, pode machucar.

Este tipo de arremesso, trás algumas vantagens:

• Diminuição da distância até a baliza

• Maior poder de infiltração

• Maior tempo de posse de bola, podendo esperar definição do goleiro.



NORMAS BÁSICAS DO JOGO NA DEFESA



Obs. Estas são direcionadas para o defensor como “Técnica Individual”



1 - Sair para dificultar o melhor tipo de passe, finta e arremesso;

2 - Estar entre o atacante e o gol e ao lado do braço de arremesso;

3 - Enquanto o atacante estiver com posse de bola, o defensor deverá marcá-lo;

4 - Dirigir o jogo para as laterais (lateralidade de perna);

5 - Deslocar na defesa conforme trajetória da bola.





PRÍNCIPIOS DO JOGO NA DEFESA



1. Equilíbrio Defensivo - Os alunos que não estão com posse de bola, nem envolvidos com o lance diretamente, devem ficar o mais próximos da linha central para evitar um possível contra ataque adversário.



2. Parar ou Retardar o Contra Ataque Adversário - Quando a equipe esta de posse de bola, por qualquer motivo perde esta posse, o aluno que estiver mais próximo do adversário que entrou de posse de bola, atrapalha este para não fazer um passe para retardar um possível contra ataque.



3. Divisão dos Atacantes - Dividir corretamente os atacantes, pois cada defensor é responsável por um atacante dentro de seu setor.



4. Análise dos Atacantes - Analisar o seu correspondente, suas características ofensivas, e aplicar a ele o melhor tipo de marcação.



5. Ajuda Recíproca- Auxílio ao companheiro quando este preci

FASES DA DEFESA





1. Retorno Rápido pelo Caminho mais Curto - Independente da posição que ocupam no ataque no momento da perda da posse de bola deve-se voltar em linha reta, pois é o caminho mais curto.





2. Defesa Temporária - Após a primeira fase, os defensores se encontram fora de suas posições de melhor rendimento.





3. Organização da Defesa - Quando os jogadores conseguem voltar para suas posições de melhor rendimento.





4. Defesa em Sistema - Os jogadores defensores aplicam um sistema tático defensivo que foi treinado para este jogo.











DEFESA POR SETOR



Devemos ter trabalhado todas as situações da técnica defensiva referente ao sistema defensivo individual para depois entrarmos no sistema defensivo por setor.

Como o próprio nome diz, o sistema defensivo por setor caracteriza-se pelo posicionamento defensivo coletivo em um determinado setor, onde cada jogador é responsável por um determinado setor defensivo.









Podemos dividir o sistema defensivo por setor em 1,2 ou 3 linhas de defesa que são:





1 linha de defesa - 6x0



2 linhas de defesa - 3x3,5x1,4x2, ,1x5



3 linhas de defesa - 3x2x1



O processo atual em função de darmos continuidade à “agressividade defensiva” é de sairmos do sistema defensivo individual e passarmos à defesa 3x3. Esta caracteriza-se por uma zona(setor) com 2 linhas de defesa, sendo a primeira linha próxima a área com 3 jogadores e uma segunda linha com 3 jogadores avançados próximo à linha pontilhada.



Dividindo as funções e nomeando os postos específicos.



1º primeiros marcam pontas

2º segundos marcam os meias

3º homem primeira linha pivô

3º homem avançado (2º linha) armador central





Trajetórias de cada jogador e regras defensivas



1 - qualquer jogador que entre no setor é marcado individualmente

2 - quando houver troca de jogadores realizar troca defensiva



Sistema defensivo – Forma de dispor os praticantes em quadra.



Marcação – Forma em que os praticantes atuam dentro do sistema defensivo.

Sistema defensivo 3x3



1º linha defensiva - primeiros e terceiro de base

2º linha defensiva - segundos e terceiro avançado



Sistema de defesa considerado aberto, pois os jogadores estão distantes na mesma linha e na outra linha. É um tipo de sistema defensivo por setor que se preocupa mais com a profundidade quanto à largura.

O seu funcionamento é muito parecido com a defesa 6x0, pois nesta há um trabalho físico muito forte seu deslocamento é em bloco defensivo no sentido da bola.



Sistema defensivo 3x2x1



1º linha defensiva - primeiros e terceiro de base

2º linha defensiva - segundos

3º linha defensiva - terceiro avançado



Sistema de defesa que se preocupa com a profundidade tem seu deslocamento em bloco defensivo no sentido da bola, em que o centro da defesa é muito compacto.



Sistema defensivo 6x0



1º linha defensiva - primeiros, segundos,terceiros



Sistema defensivo que tem como característica inicial os 6 jogadores na primeira linha defensiva. Seu deslocamento é em bloco defensivo e no sentido da bola.



Obs. É sugerido que os sistemas defensivos acima sejam ensinados inicialmente desta forma e utilizar os mais altos no centro e os menores nas pontas.



CONTRA ATAQUE



É a ação ofensiva que se realiza rapidamente com o intuito de se obter um gol a partir do momento em que se entra em posse de bola.



Pode-se dividir em:



1. Direto - quando um jogador intercepta a bola e sai driblando em direção ao gol adversário, ou mesmo através de um arremesso direto do goleiro após uma defesa ou mesmo no momento de um tiro de meta.





2. Indireto - há a entrada de posse de bola (do goleiro ou uma interceptação de outro jogador) e um passe para um jogador que tenha partido para o ataque e esta em posição mais avançada.





3. Sustentado - quando um ou mais jogadores auxiliam o atacante que partiu para o ataque com bola e este sofre uma marcação de um jogador adversário.





4. Organizado - a defesa sai para o ataque com um trabalho ofensivo previamente estipulado.







ATAQUE



DEFINIÇÃO - É toda situação onde a equipe está em posse de bola.





POSIÇÕES NO ATAQUE:



• A – Armador Lateral Esquerdo ou Meia Esquerda;

• B – Armador Central ou Central;

• C – Armador Lateral Direito ou Meia Direita;

• D – Extrema Direita ou Ponta Direita;

• E – Pivô;

• F – Extrema Esquerda ou Ponta Esquerda.





CARACTERISTÍCAS DOS JOGADORES POR POSIÇÃO:



MEIA ESQUERDA: Alto , boa impulsão, arremesso com braço direito (destro);



CENTRAL: Estatura média alta, inteligente, liderança, muita habilidade técnica e amplo domínio do sistema tático;



MEIA DIREITA; Alto com boa impulsão, melhor arremesso com braço esquerdo (canhoto);



PIVÔ; De acordo com o tipo de ataque podem ser:

A- Habilidoso, ágil e veloz:

B- Habilidoso, com boa força física.



PONTA DIREITA; Muita habilidade, agilidade, criatividade e velocidade (canhoto);

PONTA ESQUERDA: Muita habilidade, agilidade, criatividade e velocidade (destro).



SISTEMAS TÁTICOS OFENSIVOS:

O objetivo de um sistema tático ofensivo é através de movimentos pré-determinados, produzir oportunidades para se conseguir fazer gols.







TIPOS DE ATAQUE





LIVRE – Os atacantes não ocupam quaisquer posto específico tentando sempre o desmarque para receber a bola e tentar uma ação ofensiva, este é usado contra um Sistema Defensivo Individual.



ORGANIZADO – Os atacantes ocupam postos específicos eqüidistantes distribuídos em primeira e segunda linha ofensiva, este é usado contra um Sistema Defensivo por Setor.



Sistema de Ataque 3 : 3

Primeira linha ofensiva: ME, CE e MD;

Segunda linha ofensiva: PE, PD E Pivô.



Sistema de Ataque 2 : 4

Primeira linha ofensiva: ME, MD;

Segunda linha ofensiva: PE, PD e Pivô Fixo e Segundo Pivô.



MISTO - Alguns atacantes estão sendo marcados individualmente e outros são marcados em postos específicos, usados contra Sistema Defensivo Misto.





PROCEDIMENTOS TÁTICOS COLETIVOS OFENSIVOS

Deve-se trabalhar situações em que possa existir possibilidade de se obter superioridade numérica sobre a defesa. Para isso, deve-se enfatizar situações táticas entre 2 postos fundamentais e logo após, situações entre 3,4,5,6 e até 7 postos.



ENGAJAMENTO

Procedimento em que os atacantes devem seguir inicialmente o principio básico do ataque de atacar em intervalos ou nos espaços entre os defensores, quem irá receber a bola, obrigatoriamente terá que responder em trajetória curva para dar continuidade ao engajamento. A partir do engajamento podem-se criar as demais ações combinadas.





CRUZAMENTO





São movimentos em que 2 jogadores executam deslocamentos tentando sair da ação do bloqueio defensivo da bola por parte da defesa ou colocar um jogador em situação de arremate 1x0 ou superioridade numérica coletiva.





BLOQUEIO

São posicionamentos (principalmente dos pivôs) realizados para evitar momentaneamente o deslocamento lateral ou diagonal da defesa. Podem ser feitos de frente, mas é mais comum de costas para o adversário.

Posicionamento - pernas em afastamento lateral, joelhos flexionados e braços e mãos em posição de recepção.



CORTINA

Ação de um atacante de impedir o deslocamento frontal de um defensor para que um companheiro possa realizar um arremesso eficiente próximo a linha de 9mts.



TABELA

Procedimento em que um jogador com bola realiza um passe a um atacante mais próximo a linha de 6 mts e em seguida tenta o desmarque de seu defensor direto para receber a bola e executar o arremesso.

Desmarcação - Ato de se colocar em condições de recepção saindo da marcação direta de seu oponente com deslocamentos sem bola.



QUEBRA

Procedimento que consiste em mudar o sentido da bola, por parte de algum jogador, para obter êxito em uma ação inicial de engajamento.







Técnica Individual Defensiva



O jogador deve possuir uma grande noção de espaço, domínio dos deslocamentos laterais e frontais, noções de interceptação, ter a relação corporal sempre entre atacante e o gol, noções de antecipação e encaixe e domínio das trocas de marcações e coberturas.